HbA1c – Hemoglobina glicada: o quê significa esta taxa para sua Diabetes?

HbA1c – Hemoglobina glicada

O quê significa esta taxa para sua Diabetes?

 

HbA1c – Hemoglobina glicada – Hemoglobina glicosilada, Este parâmetro informa, como o paciente trata seu Diabetes

O HbA1c (Hemoglobina A1c) é um parâmetro que descreve a taxa media de glicose no sangue dos últimos dois meses.
Outras denominações são Hemoglobina glicada ou Hemoglobina glicosilada.

A hemoglobina glicada é um parâmetro importante para avaliar os danos que a Diabetes atualmente está causando nos vasos (capilares) do paciente por causa da glicose elevada.

O HbA1c mostra assim também ao médico a qualidade do tratamento que o paciente faz em casa.

Dentro das possibilidades que a medicina moderna tem, o médico pode modificar o tratamento.

Mas nunca podemos esquecer que a Diabetes é uma doença que “o paciente só pode tratar em casa, na mesa da cozinha”, como diz um grande terapeuta naturalista alemão.

 

Com cada porcento acima de 6% diminui a qualidade de vida do paciente diabético e aumento o risco de acidentes vasculares
Com cada porcento acima de 6% diminui a qualidade de vida do paciente diabético e aumenta o risco de acidentes vasculares

 

O problema é que o paciente não nota diretamente essa piora lenta, mas contínua. Só que de repente aparecem problemas de olhos que não querem melhorar. Ou se forma de repente uma úlcera indolor na planta do pé que não quer curar. Ou vem outro problema circulatório. Diabetes é um “assassino silencioso”.

Sempre estou impressionado ao ouvir os pacientes descreverem sua melhora da qualidade de vida e seu estado de ânimo bem mais alegre e contente após melhoramento do estado metabólico com um tratamento adequado.
A Hemoglobina glicada três meses depois – e o controle continuado a cada três meses – vai mostrar isto como diminuição da percentagem.

Apesar de Metformina que mostrou amplamente sua utilidade no tratamento de Diabetes, existem hoje felizmente grupos novos de medicamentos, eficazes não somente para controlar a Diabetes, senão para diminuir hospitalização e a mortalidade excessiva.
Estou falando dos chamados SGLT2-agonistas Dapagliflozina e Empagliflozina que protegem especialmente o coração e os rins, permitindo que a glicose sanguínea em excesso saia pelos rins e deixe o sangue mais equilibrado. E do grupo dos GLP1-agonistas como Dulaglutida, Liraglutida, Semaglutida etc. que revertem parcialmente os processos metabólicos que levam à Diabetes. Estes GLP1-agonistas também são usados para tratar a obesidade mórbida.

Com estes medicamentos novos nós médicos temos instrumentos poderosos para fazer um grande passo para frente!

 

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