Resfriados
Tempo e evolução
Sempre esperamos que um resfriado termine no máximo após dois dias. Esperança em vão
Os pacientes resfriados vem na consulta após dois dias, revoltados que a doença ainda não acabou. Ou vem na semana depois com outros sintomas, p.ex. dores no corpo todo, no faringe, nas costas e/ou nas articulações, vômito e/ou diarreia, achando que seria uma nova doença.
É não, muitas vezes é o mesmo vírus, que passa pelo corpo. Ele maltrata todos os tecidos, até que a defesa do corpo põe um fim na replicação deste vírus com anticorpos específicos.
Aqui umas explicações, considerando intensidade e tempo dos sintomas das vias respiratórias num resfriado comum
Você vê, que um resfriado normalmente termina após 14 dias, mas pode-se prolongar até três semanas. E que no começo vem primeiro a dor de garganta, associada à cefaleia prolongada, dores no corpo e coriza, depois a rinosinusite, a tosse seca e por fim a tosse produtiva.
Observe nesta imagem que durante uma virose comum, causada por um vírus que o corpo ainda não conhece, os primeiros anticorpos começam a aparecer somente no dia sete. Os novos anticorpos são específicos contra o vírus que atualmente ataca. Caso que seu corpo já conhece este vírus, existem células de memória que logo após infecção começam produzir anticorpos neutralizantes. Neste caso a virose acaba logo.
Talvez você ouviu falar nas notícias de TV ou rádio, tratando do assunto das vacinas contra a febre amarela, que a vacina somente pegará no dia 10. Quer dizer: a quantia de anticorpos específicos, produzida desde o dia 7, acumulou um número suficiente para oferecer proteção a partir do dia 10.
É sempre o corpo, que cura uma virose
Para se curar, nosso corpo alerta suas células de defesa. Este processo chama-se inflamação.
Para usar uma imagem: inflamação quer dizer que primeiro vem as células gari, que tiram os detritos, depois as células pedreiros, que reconstroem as estruturas, depois os encanadores, os gesseiros e por fim as células pintores, que deixam tudo como era.
O corpo não conhece outro caminho para se defender e curar senão pelo caminho da inflamação. Você compreende, porque no meu entender o uso de um anti-inflamatório não faz muito sentido? Sim trata as dores, mas atrapalha o corpo na sua tentativa de se consertar.
Medicamentos não curam a virose, somente ajudam a melhorar os sintomas
Acho que as medidas melhores e menos nocivas são em caso de dor e febre a Dipirona, acompanhado de bastante líquido (p.ex. chá), tempo suficiente de sono noturno e menos stress, e de uma dieta leve (caldos; para diabéticos desde o começo já com arroz), facilmente ingerível por um intestino pela inflamação edematoso, com dificuldade de reabsorção, com propulsão acelerada.
Evite deitar mais tempo durante uma virose. Perda de musculatura significa recuperação prolongada.
Usar uma máscara como costume na Ásia, é uma boa ideia, pois tem potencial para proteger os próximos, em casa ou no trabalho.
Dipirona é um analgésico periférico muito bom, eficiente e causa somente em casos raríssimos danos severos ao paciente (agranulocitose e anemia aplástica em 1 a 1,2 milhões de habitantes segundo dados brasileiros).
Paracetamol em doses maiores não está bem tolerado pelo fígado, pode causar insuficiência hepática aguda.
Qualquer anti-inflamatório prejudica os órgãos já mal tratados pela virose, estômago e intestino, rins, coração e cérebro
Úlceras do estômago e sangramentos intestinais, crises de hipertonia arterial com acidentes vasculares ou parada renal pelo lado dos rins, mais infartos cardíacos e cerebrais após uso de anti-inflamatórios podem ser a consequência.
Estudos sobre o assunto mostraram bem claramente o aumento de acidentes vasculares por uso de anti-inflamatórios em tratamento de viroses.
Informe-se também neste site sobre os temas rinolaringite e rinite alérgica.
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