Intolerância à Glúten
Somente 1 de 100 pessoas sofre de intolerância à Glúten
Comer açúcar puro ou muitos produtos de farinha branca não combina com nossos genes arcaicos, praticamente inalterados desde os últimos 100.000 anos antes de Cristo.
Viver só de cereais e produtos ou comer demais deles, já resultava em consequências desfavoráveis para os nossos antepassados. Pelas pesquisas dos paleoantropólogos sabemos que desde a aparência das chamadas “culturas de trigo” entre Eufrates e Tigre, aproximadamente 12.500 anos a.C. na região do Iraque de hoje, os volumes dos crânios diminuíram e novas doenças, até então raríssimas, apareceram com maior frequência.
O consumo de muito açúcar altera segundo estudos a flora intestinal em só sete dias. Após este período encontram-se no cólon menos bactérias saudáveis e mais bactérias que danificam a camada mucosa. Estima-se que a função alterada de barreira facilita a probabilidade de inflamação do cólon.
Sabemos que nós humanos após ingestão diária de 14% a 15% de proteína, material de construção, seja proteína vegetal ou animal, estamos satisfeitos e paramos de comer. Sem esta porcentagem comemos e comemos e comemos até o peso na barriga nos obriga a parar. Infelizmente sem sentirmos realmente bem satisfeitos.
Cereais em quantia pequena sempre fizeram parte da nossa alimentação
O consumo de cereais dos ancestrais na idade das cavernas era mínimo comparado com a quantia consumida hoje: sementes de grama eram tudo que eles encontraram na sua caminhada diária. Ainda não existiam plantações de trigo.
Mais carboidratos e proteínas eles encontraram em folhas, tubérculos e raízes, em frutas. Proteínas adicionais encontraram nos insetos e carnes de pequenos e grandes animais.
Como acima informado, os nossos genes arcaicos não se dão bem com açúcar puro e muitos cereais.
Consequência: Comer bem menos produtos açucarados e farinha branca já deixa um intestino irritado bem mais tranquilo, mais feliz.
Aprenda: Em geral não é o Glúten, é sim a quantia enorme de açúcar e cereais que não combina com nosso organismo.
A proteína Glúten pode provocar alergia
Em caso de intolerância à Glúten provoca esta proteína em contato com a mucosa duodenal uma reação inflamatória, seguida de invasão de células de defesa que querem proteger o organismo do suposto inimigo.
A inflamação crônica atrofia a mucosa e diminui a área de reabsorção. Infelizmente assim também a reabsorção de nutrientes necessários como vitaminas e minerais.
Pela reação inflamatória resultam dores na barriga, flatulência, constipação e/ou diarreia.
Em consequência da inflamação e da ma assimilação pode aparecer mal-estar, eventualmente cansaço, insônia, depressão e enxaqueca. Frequentemente os diferentes sintomas em infeliz combinação.
Outras doenças causam sintomas similares.
Pessoas que suspeitam de ter uma intolerância à Glúten podem fazer uma endoscopia com seu gastroenterologista. Este examina com seu endoscópio esôfago, estômago e duodeno e detecta a atrofia da mucosa duodenal pela biópsia.
Um exame adicional do sangue pode detectar anticorpos contra Transglutaminase-IgA e Endomysium-IgA, completando assim o diagnóstico.
Pessoas com intolerância à Glúten confirmada devem evitar estritamente cereais que contém Glúten.
Esta proteína encontra-se em
- trigo,
- germe de trigo,
- trigo Bulgur,
- trigo vermelho (espelta),
- cuscuz,
- centeio,
- cevada,
- triticale
Estes alimentos frequentemente contém Glúten:
- malte/aroma de malte
- sopas
- caldos
- frios
- batata frita (polvilhada com farinha antes de congelar)
- requeijão
- maionese
- ketchup
- vinagre de malte
- molho de soja e molho Teriyaki
- molhos prontos para salada
- molhos prontos
- comida pronta
- leite achocolatado
- alimentos à Milanesa
- pudim
- cachorro-quente (hotdogs)
- sorvete cremoso
- barrinha de cereais
- xaropes
- bebidas instantâneas
- café e chá aromatizados
- vários tipos de queijo
- vodka
- hambúrguer vegano
- nozes tostadas
- muitos tipos de doce (p.ex. chocolate, barrinhas com chocolate)
Estes cereais não contem Glúten:
- milho
- soja
- tapioca
- trigo mourisco
- sorgo mourisco
- amaranto
- quinoa
- tremoço
Lembre: somente 1% da humanidade tem intolerância à Glúten.
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