Artrose – articulações podem ser curadas?

Artrose – qual a causa de dor e degeneração?

Articulações podem ser curadas?

 

Uma articulação, p.ex. um  joelho, funciona sem dor durante uma vida inteira, caso que está usado como previsto pela natureza.

A busca diária do próprio sustento por movimentação corporal não está mais necessária. A vida moderna, bem mais cômoda que esta dos nossos ancestrais, permite ficar sentado durante muito tempo.

A imobilidade corporal associada à movimentos monótonos durante muito tempo deixa a musculatura encurtada e desequilibrada, o tecido conectivo (fáscias) emaranha-se.  O cérebro interpreta a tensão muscular aumentada como dor. Dor nasce assim por tensão muscular.

Alongamento de todos os músculos encurtados que movimentam uma articulação associado à tratamento de pontos-gatilho ativos ou latentes interrompe o círculo de dor e permite a regeneração de cartilagem e meniscos.

 

Com o aumento da destruição de cartilagem ficam os ligamentos mais frouxos. Sem musculatura forte a articulação perde toda estabilidade

 

1. A cartilagem de todas as articulações alimenta-se por movimento, por pressão e relaxamento. Em sentido figurativo sai por pressão como numa esponja o fluido gasto e durante o relaxamento entra o fluido novo
2. Quando o movimento corporal está reduzido, a cartilagem fica subnutrida e atrofiada
3. Musculatura e fáscias (tecido conectivo) encurtam, se as articulações de membros e tronco não são todo dia movimentadas até seus extremos
4. Músculos e fáscias encurtados pressionam a superfície da cartilagem demais.
Pela pressão exagerada se desagrega uma quantidade maior de cartilagem do que pode ser renovada pelas células progenitoras: A renovação falha
5. Caso a desagregação é alta demais, o cérebro, que controla tudo, produz uma “dor de alarme” para parar o desgaste exagerado
6. Dor leva normalmente a uma diminuição de movimento: uma área menor de cartilagem será assim movimentada e alimentada.
Começa um ciclo vicioso: menos movimento – mais encurtamento muscular – mais pressão intra-articular – menos alimentação de cartilagem – mais estrago – mais dor de alarme na musculatura – menos movimento…
7. A cartilagem é desagregada pela pressão alta na articulação e pela alimentação impossibilitada
8. A tentativa de conserto do dano por células progenitoras é impossibilitada pela pressão intra-articular alta
9. Este espiral negativo pode ser revertido somente por ativação e alongamento da musculatura e massagem do tecido conectivo endurecido.
Alongamento muscular e massagem do tecido conectivo endurecido não são nada agradáveis,mas absolutamente necessários.
Cuidado
: Treine assim que a dor de alongamento é ainda suportável, que você ainda pode sorrir: entre dor zero (0) e dor máxima (10) sempre fique entre oito e nove.
10. O relaxamento muscular e a flexibilização do tecido conectivo endurecido leva rapidamente à diminuição da dor
11. A pressão intra-articular diminui rapidamente e a atividade de células progenitoras não é mais impossibilitada, se os ângulos de movimento aumentam, os músculos se alongam e o tecido conectivo amolece por massagem.

Assim a cartilagem se regenera e fica mais espessa.

12. A regeneração acontecerá em articulações não demais destruídas num prazo de 6-18 meses, caso o paciente continua com treinamento muscular, massagem do tecido conectivo, aumentando assim o ângulo de movimentos ao máximo e se alimentando de forma saudável.

 

 

Entenda:

Cartilagem das articulações e discos vertebrais são tecidos que contém normalmente bastante água.

Eles não são nutridos por vasos, senão desaguem e se enchem com novo líquido similar a esponjas. Quando exprimidas, todo o líquido com os detritos azedos das células sai e quando a pressão termina, cartilagem e disco vertebral enchem-se novamente com líquido, que agora contém novos nutritivos e oxigênio. Caso que a esponja contém muita água suja, ela não limpa com uma única compressão e relaxamento. Precisa várias compressões e relaxamentos até a água sai limpa.
A alimentação de cartilagem e discos vertebrais funciona desta mesma maneira, por pressão e relaxação.

 

Cartilagem e discos vertebrais serão facilmente desnutridos pela falta de atividade física, pelo ambiente cada vez mais azedo e pela pressão da musculatura cada vez mais encurtada.

Fácil de entender que o processo de expressão de líquido gasto falha quando a atividade corporal falta: o líquido azedo e gasto permanece, o líquido novo, rico em oxigênio e nutrientes, não chega.

Em ambiente azedo, pobre em oxigênio e nutrientes as células d cartilagem e discos vertebrais sofrem e morrem, as estruturas ressecam, perdendo sua capacidade de depositar água. A fragilidade aumenta, a resistência a ruptura diminui. Especialmente em áreas de cartilagem que por movimentos reduzidos não são bem alimentadas e mais e mais pressionadas pela musculatura encurtada.
Alimentação rica em massas e açúcares associada a imobilidade deixa o ambiente ainda mais azedo. O próximo impacto mais forte pode provocar danos estruturais. Basta um leve tropeço.

 

Sendo uma grande porcentagem da cartilagem água, é prudente de cuidar sempre, que o corpo seja bem irrigado.

Você conhece a diferença entre uma chuva agrícola, que lenta e profundamente molha a terra, e uma chuva torrencial, que vem forte e desaparece sem deixar muito proveito para o chão. Similar a situação no nosso corpo: tomar de vez em quando um copinho é bem mais proveitoso que tomar uma quantia grande, quando a sede já molesta e a urina fica bem carregada, escura, porque o corpo precisa economizar água a qualquer custo.

 

Num ambiente azedo diminui a capacidade de captar água das proteínas de cartilagem e disco vertebral.

Falta de atividade física, falta de movimentar todas as articulações do corpo diariamente até seus extremos, diminui a alimentação deles e diminui a capacidade das proteínas de segurar água. Os tecidos secam e quebram mais facilmente.

Comer alimentos que azedam o corpo, como demais carne, açúcar e massas em quantias não previstas pelos nossos genes, a quantia dos ácidos pode aumentar tanto, que se formam cristais, capazes de fazer cortes no tecido como pequenas facas. Também isto acelera o processo de degeneração.

Pela imobilidade encurtam músculos e fáscias. Isto aumenta a pressão e deixa as estruturas ainda mais resecadas.

 

Resumo: Como o corpo de todo ser vivo desta terra o corpo da gente também está aperfeiçoado para poder buscar comida e para procriar. O resto não interessa a natureza.

O nosso corpo está programado para sobreviver, mesmo lidando com fome quase permanente. Tempos de fartura eram raras e curtas. A natureza criava por isto a sensação de fome e de preguiça. A fome para se levantar e buscar comida. A preguiça para ficar bem quieto e não mal gastar a pouca energia, que foi encontrada num dia de longa caminhada. Talvez o encontrado ainda tinha que ser dividido entre os familiares.

Este princípio funciona perfeitamente ainda hoje em todo ser vivo e em aproximadamente 10% dos humanos, que vivem com fome quase permanente. Quem não considera este mandamento natural e fica sentado, imóvel, porque não sente necessidade de levantar e buscar comida, “enferruja” no sentido da palavra.

Cada decisão tem suas consequências. Cada um de nos tem o direito de decidir como quer viver. Ninguém tem o direito de nos mandar viver do jeito dele.

Infelizmente a natureza não dá o direito de dizer que não queremos aceitar as consequências das nossas decisões.

 

Estes alimentos ajudam na prevenção de artrose – use-os todos os dias:

Frutas: Mangas, mamão, abacaxi, maçã e ameixa.
Verduras: Cebola, alho, rabanete, couves como brócolis, abobrinha, pepino, espinafre, alho porrô, beterraba.
Bagas: açaí (sem outros ingredientes), uvas do monte (arando), amoras.
Ervas (sempre frescas): alecrim, salva, manjericão, salsa, orégano, cebolinho, tomilho, coentro e endro.
Nozes: especialmente castanhas de caju, amendoim, avelã, amêndoas e nozes.

 

Verduras e frutas contém todos os micronutrientes que suas articulações precisam

 

Dica: A dor ao treinar é natural, ele não deve ser um problema que impeça seu trabalho de alongar a musculatura. Imagine-se uma dor entre 1 (sem dor) e 10 (dor máxima). Treine assim que fique  sempre entre 8 e 9.

Eventualmente tome – só no começo – antes do treinamento um comprimido de Dipirona, sempre com dois copos grandes de água para diminuir o impacto nos seus rins, espere meia hora e treine!

 

 

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