Osteoporose – profilaxia e terapia

Dicas para pacientes com osteoporose


Evite fraturas. Elas são irreparáveis

 

Do osso saudável a osteoporose: com a perda de estabilidade óssea aumenta o perigo de fratura

 

“Ossos quebrados, vida quebrada”

1. O nosso esqueleto e as nossas articulações são órgãos com um metabolismo bastante ativo: Dentro de somente 80 dias se renovam todas as células do esqueleto.

2. Ossos se adaptam a atividade de todo tipo e também a falta de movimento. Um exemplo dessa adaptação é a osteopenia e a osteoporose:

Os ossos se adaptaram à inatividade!

3. Nossos músculos movimentam o esqueleto. Bastante movimento é o sinal para aumentar volume e força da musculatura e também volume e força da massa óssea.

4. Músculos fortes são a melhor proteção dos nossos ossos, do nosso esqueleto.

5. Você entendeu: Este processo funciona em duas direções: Se o paciente começa com atividade contínua, ele melhora a qualidade e força do esqueleto.

6. Se a falta de massa óssea já provocou dores e fraturas, os danos provocados permanecem. Resta somente reforçar o esqueleto para evitar novas fraturas.

 

Fatores de risco para desenvolver osteopenia e osteoporose

Diminuir ativamente os fatores de risco influenciáveis deixa você mais saudável

 

Tomar somente comprimidos sem atividade corporal não resolve muita coisa.

Aqui você pode ler o trabalho original, baseando-se num conjunto de estudos sobre a pouca utilidade da suplementação de cálcio e vitamina D em pessoas idosas. Infelizmente muitas pessoas confiam nos comprimidos e correm assim um risco grande de sofrer os efeitos dolorosos de fraturas por osteoporose.

 

A terapia certa em caso de fatores de risco está baseada em três colunas

 

Primeira Coluna – Atividade física: A tração do músculo no osso é o estimulante decisivo para seus ossos ficarem fortes

Atividade física na luz do dia cria musculatura e treina os reflexos de equilíbrio e circulação sanguínea para evitar quedas. A luz do dia é necessária para produzir vitamina D na pele. Em caso de deficiência física p.ex. das pernas pode treinar a massa muscular dos seus braços e tronco.

Segunda Coluna – Alimentação equilibrada

Especialmente folhas verdes contém vitaminas e micronutrientes como cálcio e magnésio, dois componentes indispensáveis do nosso esqueleto.

Boro, um mineral que diminui inflamação, aumenta os hormônios sexuais Estradiol e Testosterona e ajuda em preservar a massa óssea, encontra-se especialmente em tudo que é verdura, em fruta, em nozes, em castanha e amendoim. Quem gosta de ameixa seca e tem dificuldade de obrar todo dia, garante com uma porção de ameixa seca todo dia seu abastecimento com Boro e uma defecação bem facilitada. Cuidado, em quantia maior Boro é tóxico.

Tomar diariamente cálcio, ativador celular importante, sem ou com vitamina D para tratar ou evitar a osteoporose não melhora a massa óssea sem atividade física. Tampouco diminui a incidência de fraturas causadas por osteoporose. Aumenta só a incidência de cálculos renais (nefrolitiase) e – infelizmente – a formação de pólipos intestinais. A ingestão de cálcio em forma da nossa alimentação natural não tem efeitos negativos, ao contrário.

Magnésio, o mineral ativador de vitamina D, precisamos para um grande número de funções celulares. Magnésio encontramos em farelo de trigo ou produtos de farinha integral, em tudo, que é verde (verduras), em sementes e nozes, p.ex. em amendoim ou na castanha de caju.

Definitivamente não basta a quantia de vitamina D, encontrada na sua comida, p.ex. em ovos ou fígado, para o abastecimento satisfatório do seu corpo. Pela natureza é previsto que busquemos nosso alimento caminhando na luz do dia. Precisamos da luz do sol para ficar saudáveis. Com nossa vida moderna precisamos talvez também de cápsulas que contém vitamina D3, caso que fiquemos o dia todo trabalhando em prédios e quartos, como “ratos numa caverna”. Doses de até 3.000 UI/dia são consideradas seguras.

Terceira Coluna: Terapia com medicamentos

Ainda é standard prescrever cálcio (em quantia grande), vitamina D (em quantia mínima) e sustâncias anti-absortivas (Bisfosfonatos) como Alendronato, Risedronato ou Zoledronato.
Faz pouco tempo entraram sustâncias que aumentam a massa óssea, estimulando os osteoblastos com um fragmento de Paratormônio, chamado Teriparatida. Parece que a dor causada pelo círculo vicioso de microfraturas, afrouxamento de ligamentos, irritação de nervos e musculatura diminui mais rapidamente com Teriparatida que com Risedronato durante um tempo de estudo de 78 meses. Outros medicamentos para melhorar a proliferação de osteoblastos são os anticorpos monoclonais Denosumabe ou Romosozumabe.

 

A fratura do femur significa recuperação dolorosa e demorada, mesmo após cirurgia

A diminuição de massa óssea é somente no começo um processo indolor. Moléstias dolorosas costumam aparecer somente em estádios tardios, nos estádios de micro- ou macro-fraturas. A prevenção de fraturas somente será possível com bastante atividade corporal.

Existem medicamentos, que aumentam a perda da massa óssea, p.ex. Omeprazol, Pantoprazol, Lansoprazol e outros “zol”. Eles diminuem a reabsorção intestinal de minerais e de certas vitaminas.
Ao contrário fortalecem diuréticos como Clortalidona e Hidroclorotiazida a massa óssea, diminuindo o risco de osteoporose.

 

Lembre-se: Um déficit de vitamina D no soro mostra um estilo de vida antinatural, um estilo, que não corresponde aos nossos genes.

Mais uma vez: a natureza nos aperfeiçoou para caminhar na luz do dia em busca do nosso sustento.

Caso que suas taxas de vitamina D (25[OH]D, Calcidiol) no soro são baixas, recomendo a substituição com vitamina D3. É preciso calcular o déficit e substituir vitamina D3 até o nível ideal (40 a 60 ng/ml no soro). Dependendo do déficit atual mais ou menos vitamina D3 será necessária.

Com mais vitamina D3 no soro, seu intestino absorverá automaticamente mais cálcio do intestino.

 

Não aconselho usar quantias maiores de vitamina D sem controle das taxas de Calcidiol no sangue.

Pessoas esbeltas podem precisar mais unidades que pessoas gordas, com o mesmo estilo de vida. Pele idosa produz bem menos vitamina D que pele jovem ou adulta.
3.000 unidades de vitamina D por dia são consideradas seguras. Recomendo – após exame de laboratório – como solução fácil, segura e econômica a ingestão de 20.000 UI vitamina D3 uma vez por semana, caso que se seu dia-a-dia não permite os 20 a 30 minutos diários de exposição à luz do sol. Claro, a substituição é o caminho menos ideal, mas é um caminho para Roma, para viver já um pouco mais saudável.

 

O mais importante são mudanças no seu estilo de vida.

Somente tomar vitamina D não pode ser a solução. A ativação dos seus músculos, a caminhada diária na luz do dia (a partir de hoje!), acompanhada de diminuição de stress, paz na alma, alimentação saudável e o suficiente de sono (7 a 9 horas/noite) são o remédio verdadeiro. Para esta vida estamos geneticamente aperfeiçoados.

 

 

Resumo:

Viver um estilo natural com atividade corporal diária e comida balanceada, adequada aos nossos genes, é a melhor profilaxia contra osteoporose. A alimentação baseada em folhas, tubérculos e raízes, associada à luz do dia, garante a quantia suficiente de cálcio e magnésio para construir um esqueleto forte. E muito mais.

Não é recomendado tomar suplementos de cálcio, já que novos estudos mostram, que a suplementação de cálcio com vitamina D aumenta a incidência de acidentes cardiovasculares, a suplementação com cálcio pode provocar a formação de pólipos intestinais (veja acima). Estes podem degenerar e se transformar em câncer do cólon.

Suplementação com vitamina D3 em dose de 1.000 a 3.000 UI/dia não tem efeitos nocivos. Caso que o corpo esteja bem abastecido com vitamina D (40-60ng/ml no soro) e com Magnésio, a reabsorção de cálcio está garantida.

 

Fraturas acontecem mais facilmente em caso de ossos e musculatura fracos, reflexos de circulação debilitados

 

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