Demência e síndrome de Alzheimer
Como o estilo de vida influencia nestas doenças

40 de 100 demências são exclusivamente causadas por somente doze fatores de risco.
Nas restantes 60 demências estes 12 fatores aceleram e agravam o progresso da demência:
1. Nível baixo de formação,
2. Pressão arterial alta ou não suficientemente tratada,
3. Obesidade especialmente na idade entre 30 – 50 anos de vida,
4. Diabetes mellitus,
5. Tabagismo,
6. Alcoolismo excessivo,
7. Inatividade corporal,
8. Depressão,
9. Isolação social e solidão,
10. Perda auditiva,
11. Trauma cerebral,
12. Poluição do ar,
sendo a falta de atividade corporal e o hábito de fumar os fatores mais impactantes. Frear ou desacelerar este processo é mais eficiente ao tratar ao mesmo tempo vários destes fatores de risco.
Atividade física ativa hormônios no corpo e deixa o indivíduo mais contente, mais autoconfiante e mais forte. Estas sensações emocionais são resultado dos hormônios endorfina, serotonina, diidroepiandrostendiona, que aumentam num corpo ativo.
Mas quero adicionar…
…uma alimentação boa e equilibrada fornece todas as vitaminas e todos os minerais necessários para o corpo poder funcionar normalmente.
O profissional de medicina sabe que a taxa de vitaminas do complexo B é importante em doenças neurológicas e psiquiátricas, já que nestas doenças quase sempre tem uma deficiência comprovada.
Agora vem um novo estudo que mostra que o folato, vitamina em plantas verdes, não é só importante no começo da vida para o embrião se desenvolver direitinho. Folato parece ter sua importância também na idade avançada. Neste estudo é a mortalidade e demência em idosos aumentada, quando a taxa de folato é encontrada abaixo do normal.
E outro novo estudo diz claramente que as pessoas com o comsumo mais alto de folhas verdes têm a menor incidência da demência de Alzheimer.
Não se pode dizer com certeza, se a demência é a causa e em consequência uma alimentação deficitária ou se vice versa a falta de verduras frescas ajuda de desenvolver a demência.
O que se sabe é que o cardápio mediterrâneo associado a um estilo de vida saudável ajuda a deixar todos os vasos mais saudáveis. O cardápio mediterrâneo ou sua irmã, a MIND-diet, repesentam uma alternativa boa para todos que por herânça ou estilo de vida temem de desenvolver este tipo de demência.
A regra é esta: Tudo que o corpo precisa, ele fornece na qualidade suficiente. Tudo que ele não precisa, ele desfaz impiedosamente para economizar energia.
Mioquinas, procedentes de músculatura ativada, são mensageiros hormonais e imunomoduladores. Tem um impacto bastante positivo a respeito de tempo e qualidade da nossa vida. Mioquinas tem forte ação anti-inflamatória no corpo todo, ajudando o metabolismo ósseo, o metabolismo do pâncreas, do fígado, do intestino, do tecido gorduroso e ajudando a preservação dos vasos sanguíneos. Ajudam assim a diminuir a atividade de doenças autoagressivas como lupus eritematodes e artrite reumática.
As mioquinas, produtos musculares de atividade física, ajudam na saúde do cérebro, na formação de novas células cerebrais e assim na preservação da capacidade cognitiva.
Na idade avançada uma alimentação saudável com bastante folhas, tubérculos, raízes e leguminosas, muito peixe do mar e pouca carne não é sempre praticada. A comida pode ser menos variada especialmente em pessoas idosas ou desdentadas, a mastigação e assim a pré-digestão podem ser insuficientes.
A suplementação temporária com um polivitamínico, que contem as vitaminas do complexo B (especialmente as vitaminas B1, B6, B12) e os minerais magnésio e zinco, ajuda a produção de energia intracelular no cérebro, já que sem bastante energia nenhuma célula funciona bem.
Seria bom aprender: Tratar a si mesmo tão bem como aos outros…
P.S. Após muitos anos de busca científica tem agora as primeiras pistas para a prevenção da doença de Alzheimer. Pesquisadores alemães encontraram num modelo de verme miúdo (Caenorhabditis elegans) a célula neurônica zero, essa, com a qual começa todo o processo degenerativo. Isto permite se concentrar agora neste tipo de células humanas e desenvolver um marcador que permite identificar pessoas com esta doença muito mais cedo.
Também foi encontrada uma sustância solúvel, TREM2, que está produzida pela microglia a partir do momento em que se formam proteínas falsas com dobragem errada, chamadas Amilóide-beta (Aß), nas células neurônicas do cérebro. Amilóide-beta está encontrado em grande quantidade na doença de Alzheimer. TREM2 corrige estes erros.
A quantia de TREM2 pode ser usada como marcador da atividade da doença de Alzheimer. Possivelmente podem ser desenvolvidas terapias que aumentam a atividade de TREM2.
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