Resumo: como o Diabetes mellitus tipo 2 se desenvolve

Resumo: como o Diabetes mellitus tipo 2 se desenvolve

Entenda esta doença desgraçada

 

“Atividade física deve ser praticada hoje como comer, beber, trabalhar, descansar” (Dr. med. Ana Mirian Groh)

 

1. Para quê a natureza criou fome e preguiça?

Assim caçaram nossos ancestrais
  • Fome para superar a preguiça e buscar comida.
  • Preguiça para digerir tão perfeitamente como possível o pouco ou muito de comida encontrada após um inteiro dia de caminhada e busca.
  • Bastante comida deixa nós em “modo de preguiça” por falta de fome real.
  • Por ficar com preguiça resulta a imobilidade /falta de atividade física
  • Inatividade física deixa parte da musculatura encolhida e outra parte atrofiada, resultando dor.

2. O que acontece à nível celular durante a inatividade física?

  • O nosso corpo é um sistema criado e treinado para sobreviver na pior fome imaginável.
  • O combustível para produzir energia é a glicose, um tipo de açúcar.
  • Cada célula produz a energia necessária mediante de mitocôndrias, pequenas empresas intracelulares, para executar todas as suas funções.
  • Quando preciso, a célula produz mais energia. E quando possível, ela vai querer economizar combustível.
  • A energia disponibilizada pelas empresas de energia não está gasta em tempos prolongados de atividade física reduzida ou de inatividade.
  • Aí a célula diminui consequentemente o número das empresas produtoras de energia.
  • A partir deste momento a célula vive não mais “a pleno vapor”.
  • Acontecem mais erros na leitura de genes e na produção de produtos celulares.
  • Resultam três possíveis estados: a célula continua com sua “meia vida”, aí desenvolvem-se as chamadas doenças civilizatórias com Diabetes e Hipertonia arterial no topo. Ou a célula morre logo ou torna-se cancerosa com o tempo.
Inatividade leva à meia-vida de cada célula, a meia-vida leva às “doenças civilizatórias”, não é preciso ser obeso. Esta lista não é completa.
  • Atividade física (aliás busca de alimento) é o modo natural para ativar todas as funções necessárias em cada célula.
  • Atividade física permite a entrada fácil de glicose (açúcar) na célula sem a necessidade de insulina.
  • Insulina é outra “chave” para deixar a glicose entrar em cada célula.
  • Pela atividade física, necessária para não morrer de fome na época das cavernas, e pelo tipo de alimentação nesta época nunca havia taxas elevadas de insulina no sangue.

 

  • Em consequência da “meia vida” começam várias disfunções intracelulares, entre outras a dificuldade de glicose entrar na célula por “resistência à insulina.
  • Resistência à insulina” diz que a parede celular não permite a entrada da glicose, do açúcar, com a quantia regular de insulina, mesmo tendo glicose em quantia suficiente ou elevada fora da célula.

    Na célula animal toda energia necessária é produzida pelas mitochôndrias
  • A célula “grita” de fome. Em consequência aumenta o cérebro a quantia de insulina para fazer a glicose entrar.
  • Temos agora mais insulina que normal no sangue.
  • Mais insulina no sangue começa cedo estragar os vasos (hiperinsulinemia ou hiperinsulinismo).
  • Quanto menor a atividade corporal, mais insulina será necessária para fazer a glicose entrar na célula.
  • Insulina é o hormônio de engorda, um fator de crescimento não somente para células de gordura. Deixa também crescer tudo que não precisamos: seu peso, a espessura das paredes de vasos, câncer etc.
  • O corpo precisa para cada quilo de peso uma certa quantia de insulina. Um corpo pesado precisa por isto mais insulina (hiperinsulinemia).
  • A situação se agrava quando a comida contém muito doce, amido ou açúcar. Aí o corpo precisa ainda mais insulina para equilibrar o sangue e jogar a glicose nas células.
  • Cedo ou tarde o pâncreas não pode mais fornecer tanta insulina como é preciso para superar a resistência da parede celular – aparece o Diabetes mellitus.
  • Glicose elevada no sangue cola e entope vasos, especialmente os menores, os capilares.
  • Pelo sistema de defesa vasos alterados serão logo reconhecidos como anormais e eliminados (aumento de inflamação silenciosa).
  • Quando mais alta a taxa de glicose, mais rápido o entupimento e a destruição de capilares por formação de combinações tóxicas de glicose com proteínas (AGEs).
  • A formação de novos capilares saudáveis é limitada.
  • Com o tempo o sangue não pode mais circular livremente e abastecer cada célula por falta de capilares.
  • Resulta necrose local que pode levar a cegueira, úlceras, infarto, insuficiência renal, amputação etc.

 

3. O que faz frutose, o açúcar das frutas, no nosso corpo?

HFCS, xarope concentrado de frutose – uma droga que vicia
  • Frutose, o açúcar das frutas, não deixa você saciado, quando separado do bagaço. Não satisfaz a fome realmente, somente adoça.
  • Querendo se saciar, come-se mais e mais. Frutose vicia como uma droga.
  • Frutose em frutas está sempre associada à bagaço. Você toma tranquilamente meio litro de suco de laranja, mas você come dois quilos de laranja?
    Um cientista disse assim: “a natureza sempre associou um veneno ao contraveneno“.
  • Após ingestão a frutose logo será processada no fígado e transformada em gordura (triglicerídeos), em energia para o tempo de escassez. A gordura será transportada no sangue para os depósitos.
  • Consequência: muito açúcar, muita frutose, triglicerídeos altos. Triglicerídos fazem o sangue mais espesso, mais coagulável.
  • Caso que os depósitos estão cheios, a gordura será estocada em lugares atípicos como pâncreas, coração, rins e cérebro.

 

Qual a possível causa porque frutose está processado desta maneira no corpo?
  • A natureza oferece muita frutose geralmente no outono, na época do ano, quando as frutas serão maduras em muitas regiões do mundo. Depois vem o inverno, um tempo, no qual a natureza oferece pouca comida.
    Uma hipótese diz, que comer  muita frutose, p.ex. muitas frutas no outono, muitas bagas, sinaliza ao corpo que o inverno vai chegar, a época de fome. E que seria bom estocar tanta energia como possível para não morrer de fome.
  • Para nossos ancestrais seu vício teria automaticamente acabado no inverno por falta de droga.
  • Hoje a indústria alimentícia adoça quase todos os seus produtos com frutose, pois frutose é mais barata e adoça melhor que açúcar comum. Com a vantagem de frutose ser um tipo de açúcar que não satisfaz. A venda está garantida.
  • Aí o vicio não acaba, pois a oferta de frutose não se esgota.
  • Sem parar o consumo de frutose as pessoas ficarão cada vez mais gordas.
  • Mais peso significa mais insulina no corpo.
  • Mais insulina no corpo significa Pré-Diabetes ou Diabetes.

 

4. Porque massas e açúcar fazem mal, especialmente em quantia maior?

  • Os genes dos humanos são praticamente os mesmos como eram 100.000 anos antes de Cristo (na época das cavernas).

    Diminuir produtos de farinha branca diminui muitas moléstias intestinais
  • Neste tempo os antepassados comeram tudo que era comestível, tudo que encontraram. Eram folhas, tubérculos, raízes, frutas, nozes, insetos, carne de pequenos e grandes animais. E umas sementes de grama. Trigo não existia ainda.
  • A única bebida deles era água.
  • Trigo em maior quantia entrou na alimentação dos humanos bem mais tarde: desde o desenvolvimento das “culturas de Trigo“, na área de Iraque e Síria de hoje, aproximadamente 12.500 anos antes de Cristo.
  • Até o começo do século passado qualquer farinha era integral.
  • Açúcar tiveram os chineses já no tempo de Cristo. Na alimentação dos brasileiros existe o açúcar há 600 anos. Na Europa o açúcar era caríssimo até dois séculos atrás, somente os ricos tiveram acesso.
  • Os genes antigos dos humanos de hoje não sabem lidar com as quantias consumidas de açúcar e cereais.
  • Quanto mais cedo na vida o Diabetes aparece, mais cedo aparecerão as sequelas também.

 

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