Lítio – sua falta na dieta pode causar Alzheimer?

Lítio – sua falta na dieta pode causar Alzheimer?

A falta provoca imunidade reduzida e mais inflamação – de depressão a demência

Lítio – um mineral que se encontra na água e na terra

Um novo estudo vindo da Universidade de Harvard nos Estados Unidos traz uma forte sugestão que a falta de lítio na dieta diária pode ser um fator importante para o desenvolvimento da doença de Alzheimer: Examinando o conteúdo de diferentes metais nos cérebros de pessoas com déficit cognitivo, encontrava-se que somente a taxa de lítio era diminuída em comparação com pessoas com função cognitiva normal.

Testes neste mesmo estudo com ratinhos, sujeitos a sofrer facilmente da doença de Alzheimer, mostraram que com pouco lítio na dieta os ratinhos desenvolveram rapidamente placas de amiloide e fosfo-tau, acompanhado de inflamação neurônica e perda cognitiva, tudo típico para a doença de Alzheimer.

Mas oferecendo Orotato de Lítio na dieta dos ratinhos os danos cerebrais normalizaram.
Orotato de lítio tem uma ligação química menos forte com as placas de amiloide, chegando assim com maior facilidade para dentro de células neurônicas.

Claro, lítio não é o único fator para o desenvolvimento de demência. A doença de Alzheimer é somente uma das formas de demência.
O estilo de vida com sedentarismo, a pressão alta ignorada ou não suficientemente tratada, o colesterol alto
(LDL-C), falta de sono e stress demais, tabagismo, drogas – têm muitíssimas possibilidades para maltratar os vasos e neurônios do cérebro.

Mas sabemos que somente 10% das demências são pura Alzheimer e outras 10% são pura demência arteriosclerótica. Isto significa que 90% das demências são tratáveis, cuidando dos vasos pelo próprio estilo de vida.

 

Agora a grande esperança que uma das formas de demência, a de Alzheimer, pode ser melhor tratada e sem medicamentos agressivos

Lítio – um mineral comum

Vamos lá:
Lítio (quimicamente denominado Li) é um mineral que como todos os outros minerais faz parte do nosso planeta. Sais de lítio encontram-se nas águas e na terra, principalmente em forma de Carbonato de Lítio. O mineral é conhecido por seu uso amplo na produção de baterias elétricas.

Já que a vida toda se desenvolvia neste planeta, plantas e animais também usam o lítio entre muitos outros minerais – potencialmente tóxicos como p.ex. Selênio, Zinco, Manganês etc. – para diversas funções essenciais do próprio metabolismo.

O nosso organismo usa lítio principalmente para funções da imunidade e combate à inflamação

O tempo de permanência do lítio no sangue humano é de aproximadamente 24 horas (jovens 18 horas, idosos 30-36 horas); nos tecidos do corpo a permanência de lítio dura mais tempo.
Consequências da falta de lítio no organismo humano eram ainda muito pouco conhecidas, pois após dois estudos negativos em 1949 (aqui e aqui)  este mineral foi considerado como um possível veneno. Na Europa a prescrição do lítio está ainda até hoje restringida para o uso em medicina.
O médico prescreve Carbonato de Lítio como estabilizador de humor para uma doença psiquiátrica chamada transtorno bipolar, onde o humor do paciente pode oscilar entre depressão e mania. Em caso de tratamento com lítio as taxas do soro devem ser  controladas a cada certo tempo para evitar intoxicação pela alta dose de lítio, necessária para o tratamento da doença.

Lítio está proibido na Europa em microdose para composições de vitaminas e minerais. Ao contrário nos Estados Unidos, onde lítio faz tradicionalmente parte das composições vitamínicas. O sal mais usado lá é Orotato de Lítio.

 

Os benefícios da água de lítio causaram uma onda de venda – (imagem de uma palestra de Dr. Michael Nehls)

Para contar a história toda

No século 19 os médicos começaram a usar sais de lítio para tratar a gota (um excesso de ácido úrico no sangue que pode causar arteriosclerose e inflamação aguda de articulações). Infelizmente o lítio não servia muito bem. Mas os pacientes mudaram de humor, foram mais contentes e informaram que queriam continuar com a terapia.

Em consequência os médicos prescreviam lítio e estabilizava-se uma “indústria” na América que vendia a famosa “Agua de Lítio“ (Londonderry Lithia Water) que segundo propaganda curava reumatismo, gota, neuralgia (dor de nervos), eczemas da pele, cálculos renais, moléstias de estômago e intestino etc.

7Up!, o refrigerante, tem seu nome, porque a massa atômica do lítio é quase 7 (6,938–6,997)

7 Up, um refrigerante hoje ainda bem conhecido, ganhava sua fama nas Américas e na Europa pelo lítio e o efeito estabilizador de saúde dele: no começo da venda em 1929 era o 7 Up vendido sob o nome Bib-Label Lithiated Lemon-Lime Soda, depois renomeado para 7 Up Lithiated Lemon Soda. Hoje, com o nome 7 Up, não contém mais lítio.

 

Porque o lítio está ainda com estas restrições na Europa?

Lembremos da frase de Paracelso, médico famosíssimo do século 15:

“Todas as substâncias são venenos; não existe uma que não seja veneno. A dose certa diferencia um veneno de um remédio”
(Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, melhor conhecido como Paracelso, 1493-1541).

Acho que respeito ao lítio a Europa toda está parada ainda desde 1949, pois em estudos, feitos em 1949, tentaram uns médicos substituir o sal de cozinha (NaCl) por sal de lítio (LiCl) com a intenção de diminuir a quantidade de sódio na dieta diária.
O resultado triste foram danos perigos no organismo de sete pacientes, dois pacientes morreram.

Estes estudos apareceram praticamente todos no mesmo momento, muito bem aceitos pela indústria farmacêutica da época, pois acabaram com o entusiasmo de lítio de vez. Restaram somente os medicamentos antidepressivos da própria indústria farmacêutica. Pense cada um sobre o assunto o que quer pensar!

Doses em tratamento da doença bipolar comparadas com microdose necessária para ficar sem déficit de lítio – (imagem de uma palestra de Dr. Michael Nehls)

Fora da Europa, nos Estados Unidos e em outros países continuaram os estudos sobre o tema. Um geneticista alemão, o Dr. Michael Nehls, pesquisava nos EEUU sobre lítio e continuava depois da volta dele a Alemanha com as pesquisas.

Eu mesmo me comecei a interessar pelo tema somente depois de aparecer este estudo de Harvard em 2025 (mencionado acima). Começava a pesquisar e ouvir as palestras do Dr. Nehls em Youtube.

Sabia depois de uma amiga  e outras duas mulheres conhecidas na Alemanha com o diagnóstico da doença de Alzheimer, em diferentes estádios da doença, mas todas já com o uso de Orotato de Lítio:
Elas sabiam do efeito de lítio por organizações alemãs de autoajuda, trataram-se com 5 mg de lítio elementar por dia, a dose mínima de tratamento. Contestaram uma boa melhora durante um tempo. Recomendei segundo a sugestão de Dr. Nehls a dose terapêutica de 10 mg até no máximo 20 mg por dia.

Lítio em dose de 1 mg por dia parece a “dose não terapêutica” ideal – (imagem de uma palestra de Dr. Michael Nehls)

 

Aqui um resumo dos resultados da pesquisa de Dr. Michael Nehls

1. Lítio elementar em microdose diária de 1 mg (uma miligrama) permite um melhor funcionamento do corpo por aperfeiçoar a autofagia, uma autolimpeza celular, redução de inflamação desnecessária e exagerada, promovendo assim uma forte imunidade corporal e diminuindo o perigo de doenças auto-aggressivas.

2. Quanto menor a taxa de lítio na água potável e na alimentação, menor a capacidade de ficarem corpo  e mente
saudáveis.

3. Quanto menor a taxa de lítio na água potável, maior a taxa de criminalidade comum, de assassinatos, de doenças psiquiátricas.

4. Quanto mais normal a taxa de lítio no soro da gente, menos criminalidade, menos assassinatos, menos ansiedade, mais equilíbrio mental numa população.

5. A maioria da população alemã tem um déficit de lítio leve “natural”.

6. Normalização da ingestão diária de lítio elementar para 0,5 mg (criança) a 1 mg / dia (adulto) desde o começo da vida é supostamente a dose ideal para desenvolver corpo e mente tão saudáveis, que doenças psiquiátricas, doenças neurológicas e doenças civilizatórias como câncer serão menos prováveis.
Não tem problemas com Carbonato de Lítio, já que este sal aparece no mundo todo em terra e água.

7. Em caso de doenças neurológicas – em avanço ou já avançadas – recomenda-se Orotato de Lítio pela facilidade de entrar nas células neurônicas, em dosagem de 5-10-15mg a no máximo 20 mg por dia, calculado como Lítio elementar.

Falta de lítio na água potável: relação com taxas de criminalidade comum (vermelho), de assassinatos (azul) e necessidade de tratamento psiquiátrico em hospital (azul) – (imagem de uma palestra de Dr. Michael Nehls)

 

Na nossa alimentação – onde encontra-se lítio?

Se você quer saber – só olhe aqui!

 

Orotato de Lítio na internet: cuidado, o que você realmente compra:

Muitos vendem 5mg ou 10mg de Orotato de Lítio a um certo preço. Mas já que a molécula é bastante pesada, somente ca. 125mg de Orotato de Lítio contém a quantia de 5mg de Lítio elementar.

Os diferentes sais de lítio tem peso diferente: p.ex. 23,4 mg de Orotato de Lítio contém 1 mg de lítio elementar – (imagem de uma palestra de Dr. Michael Nehls)

 

Um comprimido de Carbonato de Lítio 300 contém 31,5mg de lítio elementar. Esta dosagem só serve para o tratamento do transtorno bipolar. A dosagem é alta demais para o uso comum e deve ser reduzida, por exemplo por diluição em uma quantia definida de água.

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